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São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2003

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Lavrador condenado por homicídio também recebe pena pela morte de um tatu
O Tribunal do Júri de Itanhomi (a 363 km de Belo Horizonte) condenou por unanimidade o lavrador Onofre Alves Pereira, 47, a nove meses de prisão pela morte de um tatu.
Inicialmente, Pereira fora denunciado (acusado formalmente) pelo Ministério Público pela morte de Lourival de Souza Ribeiro na madrugada de 30 de dezembro de 1999. Na ocasião, Pereira carregava um filhote de tatu, abatido horas antes.
Em 2001, ao assumir a comarca de Itanhomi, o promotor Lélio Calhau acrescentou à denúncia a acusação de crime ambiental pela morte do tatu.
Como o Tribunal do Júri -responsável por julgar crimes dolosos (intencionais) contra a vida- "atrai" delitos conexos, a acusação da morte do tatu também foi submetida aos jurados.
"Foi a primeira vez que uma pessoa foi ao Tribunal do Júri ser julgada por biocídio [morte de animal]", disse Calhau.
No último dia 9, o júri acolheu as denúncias. O juiz fixou a pena em seis anos de prisão pelo homicídio e nove meses mais multa de meio salário mínimo pelo crime ambiental. (DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE)


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