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Para especialistas, exame ainda deve demorar para entrar na rotina clínica
A definição de novos marcadores de risco para úlcera, tendo como base genes da bactéria
H. pylori, animou especialistas
em gastroenterologia. O único
problema, segundo eles, é que
ainda deve demorar um bom
tempo até que esse exame de
biologia molecular -que custa
cerca de R$ 250 em laboratórios particulares- seja incorporado na rotina das clínicas.
"Esses marcadores, que indicam uma maior possibilidade
de ter a doença, com certeza
vêm nos ajudar. É uma forma
mais objetiva de decidir quem
deve ser tratado. Mas, a curto
prazo, acho difícil que o sistema público de saúde incorpore
esse exame na rotina", disse
Mário Kondo, gastroenterologista e professor da Unifesp.
Antônio Frederico Novaes
Magalhães, professor da Unicamp e presidente eleito da Federação Brasileira de Gastroenterologia, também diz
que os resultados ainda podem
demorar para entrar em prática. "É uma evolução, mas são
dados muito novos ainda para
serem aplicados no cotidiano."
Segundo Magalhães, o procedimento de rotina hoje é tratar
imediatamente todos os pacientes com úlcera e câncer.
Para os demais (com ou sem
gastrite), ainda não há um consenso estabelecido.
"Depende de cada médico e
do histórico de cada paciente.
Se ele tiver uma predisposição
[como casos na família], a opção deve ser o tratamento."
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