Recapeamento da SP-332, a "estrada velha de Campinas", deve ser concluído em setembro

Hoje, fluxo na via é de 100 mil veículos por dia, ante 750 mil da Bandeirantes e da Anhanguera somadas

MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS

A rodovia Tancredo Neves (SP-332), conhecida como "estrada velha de Campinas", que liga a cidade a São Paulo, deve atrair mais motoristas em fuga dos pedágios das rodovias Anhanguera e Bandeirantes.
Está previsto para setembro deste ano o fim das obras de recapeamento, implantação de terceira faixa e de sinalização da rodovia.
O motorista gasta hoje R$ 24,40 para se deslocar de carro entre as duas cidades, em uma viagem de ida e volta, seja pela Bandeirantes ou pela Anhanguera, que recebem juntas cerca de 750 mil veículos diariamente.
Na estrada velha, o volume médio diário é de cem mil veículos. A Folha percorreu o trecho de Campinas até São Paulo (cerca de 106 km) pela via e constatou que o trajeto tem vários problemas, como a má sinalização.
Há alguns trechos sem acostamento, como na parte entre Louveira e Jundiaí. De Jundiaí até São Paulo, a estrada passa por diversas obras e já está praticamente toda recapeada.
Os trechos de pior sinalização estão na saída, em Campinas, e em Valinhos, Vinhedo, Louveira e Jundiaí.

SEM PEDÁGIOS
Não há previsão de privatização e de instalação de pedágios na rodovia, que é administrada pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de SP).
O investimento feito é de R$ 113 milhões, segundo o governo paulista.
No ano passado, as obras foram paralisadas por denúncias de problemas ambientais. O DER e Ministério Público fizeram um acordo para reduzir os danos.
Moradores elogiam as melhorias, mas há ressalvas como a da aposentada Alice de Freitas Santos, 67, de Franco da Rocha, que reclama da falta de passarelas. "A pista está ficando bonita, mas é difícil atravessar."


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