São Paulo, sábado, 25 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Turista cai de bonde, é assaltado e morre Francês despencou de uma altura de 15 metros nos Arcos da Lapa; ladrões levaram máquina fotográfica e carteira Segundo testemunhas, jovem ainda agonizava quando foi alvo de furto; ele estava em pé no estribo do bonde CIRILO JUNIOR DO RIO Um turista francês morreu ontem ao cair dos Arcos da Lapa, um dos cartões-postais do Rio. Charles Damien Pierson, 24, se desequilibrou quando passava pelo local no bonde de Santa Teresa. Ele despencou de uma altura de 15 metros. Enquanto agonizava no chão, teve a máquina fotográfica e a carteira roubadas por moradores de rua que circulam próximo aos Arcos. Pierson viajava no bonde com a alemã Birgit Oppmann, 31. Eles se conheceram na quinta-feira no albergue Cabana Copa, no bairro de Copacabana, onde estavam hospedados, e combinaram de fazer o passeio de bonde juntos. Segundo testemunhas, Pierson estava de pé no estribo e tirava uma foto da alemã, quando seu pé ficou preso numa mureta em cima dos Arcos da Lapa. Testemunhas disseram à polícia que a grade de proteção não estava fixada na mureta dos Arcos e que Pierson caiu pelo vão. As testemunhas contaram ainda que o turista tinha sido alertado por passageiros do bonde sobre o perigo de ficar com o corpo para fora naquela parte do passeio. A polícia deve questionar a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística, conhecida como Central, a respeito da segurança do meio de transporte. A Central, subordinada à Secretaria Estadual de Transportes, é responsável pela operação dos bondes. "O que tem que ser apurado é a forma como as pessoas são transportadas, se há segurança necessária. É comum ver pessoas viajando penduradas no estribo, com o corpo para fora", afirmou o delegado ajunto da 5ª DP, Leonardo Salgado. A investigação sobre a segurança no bonde vai averiguar também as condições da grade de proteção instalada nos Arcos da Lapa. A secretaria disse que o bonde deixou a estação no centro com 40 pessoas, limite máximo permitido, e sem passageiros no estribo. O delegado, no entanto, disse ter informações de que há filas separadas, na estação, para quem vai viajar em pé e sentado. O consulado francês foi informado e cuidará dos trâmites para o translado do corpo para a França. Texto Anterior: Há 90 Anos Próximo Texto: Corpo é encontrado em caixa d'água de prédio em Moema Índice | Comunicar Erros

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