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Garoto some após tiroteio entre policiais e criminosos no Rio
Juan de Moraes, 11, estava com o irmão, de 14, que está no hospital
FÁBIO GRELLET
DO RIO
A Polícia Civil do Rio investiga o desaparecimento
de Juan de Moraes, 11, após
ele e seu irmão, Weslley, 14,
terem sido vítimas de um tiroteio entre PMs e criminosos
na favela Danon, em Nova
Iguaçu (Baixada Fluminense), onde moram.
Juan foi visto pela última
vez por volta das 20h30 de segunda-feira. Ele e Weslley
voltavam para casa quando
passaram por um beco onde
ocorria o tiroteio.
Weslley foi atingido no
ombro e na perna esquerda e
desmaiou. Segundo o deputado estadual Marcelo Freixo
(PSOL), o menino afirma que
se lembra de ter visto o irmão
caído, também ferido por tiros, antes de desmaiar.
Quando acordou, Weslley
já estava sendo socorrido, a
caminho do hospital. Juan
havia desaparecido.
Ainda conforme Freixo,
moradores da região dizem
ter visto o menino sendo colocado em um carro da PM.
Weslley está hospitalizado. A pedido do deputado,
policiais civis o protegem.
"Dentro do hospital ele está mais seguro. Prefiro até
que fique lá enquanto se recupera", disse Freixo, que
preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa do Rio.
Os PMs afirmaram à Polícia Civil não ter visto Juan durante o tiroteio.
INVESTIGAÇÃO
O comando do 20º Batalhão iniciou investigação para apurar o sumiço do menino e vai comparar os dados
do GPS do carro usado pelos
PMs com o trajeto que eles,
em depoimento, afirmaram
ter feito.
Os policiais suspeitos de
envolvimento no caso foram
afastados até a conclusão da
investigação.
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