São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Incidência nas mulheres não é maior sempre

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de a incidência da cistite ser maior em mulheres do que em homens, esse quadro não é uniforme ao longo do tempo.
"A cistite atinge mais as mulheres em idade reprodutiva e que iniciaram sua vida sexual. Era antes chamada de cistite da lua-de-mel", diz o ginecologista Ricardo Muniz Ribeiro, da Febrasgo.
No entanto, na primeira infância, principalmente por causa das fraldas, os meninos são os que mais contraem a doença. "A proximidade das fezes com o pênis do bebê facilita o contágio."
Outra curiosidade é que a eliminação de zinco (antibacteriano) pela próstata garante maior proteção aos homens na adolescência.
Há também casos de infecção urinária sem sintomas, chamada bacteriúria assintomática (bactéria na urina).
Nesses casos, médicos ouvidos pela Folha dizem que devem ser feitos exames para detectar as bactérias e evitar que a infecção contamine rins e ureteres.
Outros agentes podem causar cistite, como o bacilo de Koch. Em pacientes imunodeprimidos ou sob tratamento quimioterápico pode ocorrer cistite por fungos. Há casos em pacientes tratados com radioterapia.


Texto Anterior: Saúde: Cistite de repetição preocupa médicos
Próximo Texto: Gilberto Dimenstein: Está em andamento uma rebelião sem volta
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.