DA AGÊNCIA FOLHA

O Paraná enfrenta a pior estiagem desde 1930, segundo informações da Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental), que faz o monitoramento das vazões dos rios e chuvas. Há risco de racionamento de água na região metropolitana de Curitiba.
A falta de chuvas reduziu os níveis das águas de todos os rios. A pior situação é a do rio Iguaçu, o principal do Estado. Ontem a sua vazão era de apenas 4,24 m3 por segundo perto da capital paranaense, ante uma média de 11,97 m3/s.
Na estação de medição perto das cataratas de Foz do Iguaçu, a vazão era de 250 m3/ s, 16% dos 1.551,95 m3 médios.
A Companhia de Saneamento do Paraná informou que, se houver racionamento, irá afetar de 2 milhões a 2,3 milhões de pessoas na Grande Curitiba.

Baixa umidade

O tempo seco em quase todo o país é conseqüência de uma massa de ar seco, que atua em toda a América do Sul e impede a formação de nuvens.
Essa situação é agravada pelas queimadas, comuns a essa época do ano.
Uma massa de ar frio chegará à região Sul entre a noite de quinta e sexta. Ela deverá atingir o Sudeste no fim de semana, causando queda das temperaturas e chuvas, que ajudarão a limpar o ar.


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