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Professor faz passeata por reajuste de salário em SP
Categoria reivindica um aumento de 35% e melhores condições de trabalho
O ato foi feito dois dias depois de o governo Serra anunciar medidas de valorização dos servidores sem citar reajuste de salário
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao menos 7.000 professores
e funcionários da rede estadual
paulista, segundo a Polícia Militar, participaram ontem, no
centro de São Paulo, de um protesto por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
A manifestação começou na
praça da Sé e contou com uma
passeata de uma hora até a praça da República, o que complicou o trânsito na região. A Polícia Militar não registrou nenhuma ocorrência grave. Para
os organizadores, foram 30 mil.
O ato foi feito dois dias depois de o governo José Serra
(PSDB) anunciar medidas de
valorização dos servidores, que
excluíram, porém, um reajuste.
Algumas das reivindicações
da categoria (que possui 250
mil professores) são reajuste de
35,68%, incorporação de todas
as gratificações e a adoção do
piso salarial do Dieese (departamento intersindical de estatística), que é de R$ 1.688.
A Secretaria de Estado da
Educação afirma que as reivindicações elevariam a folha de
pagamento de R$ 8,3 bilhões
para R$ 14,4 bilhões anuais, valor maior que o orçamento (R$
12 bilhões).
A Apeoesp (sindicato dos
professores) diz que a categoria
está sem reajuste há dois anos.
O governo oferece antecipação parcelada do bônus que seria pago em 2008, pagamento
de um mês de licença-prêmio e
incorporação de duas gratificações. Segundo a secretaria, o piso salarial dos professores é de
R$ 915 para 24 horas semanais.
Professores e funcionários
ameaçam começar uma greve a
partir do próximo dia 14.
(FÁBIO TAKAHASHI)
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