São Paulo, sábado, 25 de agosto de 2007

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Professor faz passeata por reajuste de salário em SP

Categoria reivindica um aumento de 35% e melhores condições de trabalho

O ato foi feito dois dias depois de o governo Serra anunciar medidas de valorização dos servidores sem citar reajuste de salário

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao menos 7.000 professores e funcionários da rede estadual paulista, segundo a Polícia Militar, participaram ontem, no centro de São Paulo, de um protesto por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
A manifestação começou na praça da Sé e contou com uma passeata de uma hora até a praça da República, o que complicou o trânsito na região. A Polícia Militar não registrou nenhuma ocorrência grave. Para os organizadores, foram 30 mil.
O ato foi feito dois dias depois de o governo José Serra (PSDB) anunciar medidas de valorização dos servidores, que excluíram, porém, um reajuste.
Algumas das reivindicações da categoria (que possui 250 mil professores) são reajuste de 35,68%, incorporação de todas as gratificações e a adoção do piso salarial do Dieese (departamento intersindical de estatística), que é de R$ 1.688.
A Secretaria de Estado da Educação afirma que as reivindicações elevariam a folha de pagamento de R$ 8,3 bilhões para R$ 14,4 bilhões anuais, valor maior que o orçamento (R$ 12 bilhões).
A Apeoesp (sindicato dos professores) diz que a categoria está sem reajuste há dois anos.
O governo oferece antecipação parcelada do bônus que seria pago em 2008, pagamento de um mês de licença-prêmio e incorporação de duas gratificações. Segundo a secretaria, o piso salarial dos professores é de R$ 915 para 24 horas semanais.
Professores e funcionários ameaçam começar uma greve a partir do próximo dia 14.
(FÁBIO TAKAHASHI)


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