São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2008

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Sindicato reclama de demissão em massa

Cerca de 600 docentes foram demitidos da Estácio de Sá

Professores também dizem que universidade não tem patamar mínimo de regime integral; Estácio diz que alcançou índice neste ano

DA SUCURSAL DO RIO

A relação dos grupos educacionais de capital aberto com os sindicatos de professores em suas instituições de origem nem sempre é amistosa.
O sindicato dos professores do Rio acusa a Estácio de Sá de demissões em massa e de não respeitar a lei que determina que um terço do corpo docente de universidades trabalhe em regime de tempo integral. Segundo o Censo da Educação Superior do MEC de 2006, esse índice era de 23% na Estácio.
João Rosas, diretor de relações com investidores da Estácio, diz que o total de demissões neste ano (cerca de 600) não difere do de outros anos e tem a ver com a avaliação dos docentes. Mesmo assim, diz, a rotatividade é de cerca de 6% dos funcionários. Sobre o percentual de professores em regime integral, diz que o patamar mínimo foi alcançado neste ano.
Em Campinas, onde o grupo Anhanguera também atua, o diretor do sindicato dos professores, Reginaldo Meloni, diz que a relação com os docentes piorou e que o sindicato é impedido de entrar no local. No caso do Centro Universitário Anhanguera, o censo do MEC mostra que a entidade tem 20% de seus professores em regime integral, exatamente o percentual mínimo exigido para um centro.
Antônio Carbonari Netto, fundador do Anhanguera, nega proibição à ação do sindicato e diz que os problemas com o órgão se limitam a Campinas.
Em Minas Gerais, o presidente do sindicato dos professores do ensino particular do Estado, Gilson Reis, se queixa do grupo Pitágoras -que originou a Kroton. Procurados pela Folha, na semana passada, os dirigentes da Kroton não deram entrevistas.


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