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Sindicato reclama de demissão em massa
Cerca de 600 docentes foram demitidos da Estácio de Sá
Professores também dizem
que universidade não tem
patamar mínimo de regime
integral; Estácio diz que
alcançou índice neste ano
DA SUCURSAL DO RIO
A relação dos grupos educacionais de capital aberto com os
sindicatos de professores em
suas instituições de origem
nem sempre é amistosa.
O sindicato dos professores
do Rio acusa a Estácio de Sá de
demissões em massa e de não
respeitar a lei que determina
que um terço do corpo docente
de universidades trabalhe em
regime de tempo integral. Segundo o Censo da Educação
Superior do MEC de 2006, esse
índice era de 23% na Estácio.
João Rosas, diretor de relações com investidores da Estácio, diz que o total de demissões
neste ano (cerca de 600) não difere do de outros anos e tem a
ver com a avaliação dos docentes. Mesmo assim, diz, a rotatividade é de cerca de 6% dos
funcionários. Sobre o percentual de professores em regime
integral, diz que o patamar mínimo foi alcançado neste ano.
Em Campinas, onde o grupo
Anhanguera também atua, o diretor do sindicato dos professores, Reginaldo Meloni, diz que a
relação com os docentes piorou
e que o sindicato é impedido de
entrar no local. No caso do Centro Universitário Anhanguera,
o censo do MEC mostra que a
entidade tem 20% de seus professores em regime integral,
exatamente o percentual mínimo exigido para um centro.
Antônio Carbonari Netto,
fundador do Anhanguera, nega
proibição à ação do sindicato e
diz que os problemas com o órgão se limitam a Campinas.
Em Minas Gerais, o presidente do sindicato dos professores do ensino particular do
Estado, Gilson Reis, se queixa
do grupo Pitágoras -que originou a Kroton. Procurados pela
Folha, na semana passada, os
dirigentes da Kroton não deram entrevistas.
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