São Paulo, terça-feira, 25 de agosto de 2009

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Guardas civis decretam paralisação a partir de hoje

Greve, a 1ª nos 23 anos de existência da GCM, tinha início previsto para a 0h

Só 30% do efetivo cumprirá carga horária nas unidades; secretaria diz que greve não é "instrumento que favorece ambiente para entendimento"

DO "AGORA"

Após tentativa frustrada de negociação com a Prefeitura de São Paulo, a Guarda Civil Metropolitana anunciou, no final da tarde de ontem, que entraria em greve a partir da 0h de hoje.
Segundo o sindicato da categoria, será a primeira greve nos 23 anos da GCM. A paralisação é por aumento salarial e melhores condições de trabalho. Os guardas-civis pedem reajuste de 80% sobre o Regime Especial do Trabalho Policial. Com isso, o salário inicial subiria de R$ 855 para R$ 1.300.
Só 30% do efetivo cumprirá carga horária nas unidades. Os demais guardas-civis estão convocados a se concentrar na sede do sindicato, no centro da cidade, para uma caminhada até a prefeitura. Os grevistas ameaçam parar o trânsito nas imediações do viaduto do Chá, a partir das 8h, até que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) receba representantes deles.
Durante assembleia que reuniu mais de 500 guardas -são 6.429, ao todo-, o comando da greve orientou que sejam prestados só atendimentos de emergência médica. Um carro ficará de plantão em cada unidade. A GCM, entre outras coisas, cuida de camelôs e da segurança escolar.
Ontem, o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, e o comandante-geral da GCM, Joel Malta de Sá, chamaram representantes do sindicato. "Foi só estratégia para evitar nossa assembleia. Nenhuma proposta foi feita", disse o presidente do sindicato, Carlos Augusto Sousa Silva.
Em nota, a secretaria disse que "foram discutidas as medidas que o governo já tomou e o andamento de outras para modernizar a GCM e valorizar seus integrantes". O texto diz que a greve não é um "instrumento que favorece o ambiente para entendimentos".


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