São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

IMÓVEL

Decoradora diz que casa de madeira comprada em 98 ainda não foi concluída

A decoradora Heloisa Prado de Azevedo adquiriu uma casa pré-fabricada de madeira da Casema e diz estar tendo prejuízos, pois a empresa não estaria honrando os compromissos firmados para a conclusão do projeto, que está parado.
Heloisa adquiriu a casa em julho de 1998. Ao procurar a Casema, a decoradora diz ter informado à empresa que pretendia fazer alterações no estilo padronizado, que normalmente é comercializado pela empresa.
A decoradora afirma que tal requisito foi aceito e aprovado pela Casema, que oferece esse tipo de opção aos clientes que tenham um projeto próprio.
"Essa opção está descrita no contrato e no material de divulgação e informação aos clientes", diz ela.
A casa foi paga à vista e, segundo Heloisa, seu projeto foi largamente discutido com a empresa durante dois anos, para que as modificações atendessem as suas necessidades e se adequassem ao sistema pré-fabricado da Casema.
A obra, que envolvia uma parte em alvenaria e outra em madeiras planejadas da Casema, teve início em 3 julho deste ano e foi interrompida no dia 21 do mesmo mês, pois, de acordo com Heloisa, a empresa não entregou o madeiramento correto, alegando impossibilidade de atender a solicitação aceita anteriormente.
A decoradora diz que a casa está sem telhado, pois as madeiras para execução do pé direito, que deveria ter 7 centímetros a mais, conforme o combinado com a empresa, não foram entregues no tamanho correto.
"Isso, além de vários outros problemas técnicos gerados pela empresa, está impedindo a conclusão da obra, me causando sérios prejuízos", afirma Heloisa.
(DA REPORTAGEM LOCAL)

Texto Anterior: Cliente processa banco por erro
Próximo Texto: Empresa afirma que pedido é inviável e arriscado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.