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IMÓVEL
Decoradora diz que casa de madeira comprada em 98 ainda não foi concluída
A decoradora Heloisa Prado
de Azevedo adquiriu uma casa
pré-fabricada de madeira da Casema e diz estar tendo prejuízos,
pois a empresa não estaria
honrando os compromissos firmados para a conclusão do projeto, que está parado.
Heloisa adquiriu a casa em julho de 1998. Ao procurar a Casema, a decoradora diz ter informado à empresa que pretendia
fazer alterações no estilo padronizado, que normalmente é comercializado pela empresa.
A decoradora afirma que tal
requisito foi aceito e aprovado
pela Casema, que oferece esse tipo de opção aos clientes que tenham um projeto próprio.
"Essa opção está descrita no
contrato e no material de divulgação e informação aos clientes", diz ela.
A casa foi paga à vista e, segundo Heloisa, seu projeto foi largamente discutido com a empresa
durante dois anos, para que as
modificações atendessem as
suas necessidades e se adequassem ao sistema pré-fabricado da
Casema.
A obra, que envolvia uma parte em alvenaria e outra em madeiras planejadas da Casema, teve início em 3 julho deste ano e
foi interrompida no dia 21 do
mesmo mês, pois, de acordo
com Heloisa, a empresa não entregou o madeiramento correto,
alegando impossibilidade de
atender a solicitação aceita anteriormente.
A decoradora diz que a casa
está sem telhado, pois as madeiras para execução do pé direito,
que deveria ter 7 centímetros a
mais, conforme o combinado
com a empresa, não foram entregues no tamanho correto.
"Isso, além de vários outros
problemas técnicos gerados pela
empresa, está impedindo a conclusão da obra, me causando sérios prejuízos", afirma Heloisa.
(DA REPORTAGEM LOCAL)
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