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Exame de cabelo detecta frequência
da Reportagem Local
Entre os três exames a que devem ser submetidos policiais militares, aquele que utiliza fios de
cabelo é o único que permite saber a frequência com que a pessoa
usou drogas.
Os fios de cabelo crescem, em
média, 1 cm por mês. Então, se o
exame utilizar fios com 10 cm, por
exemplo, pode-se detectar, por
meio de análise microscópica,
moléculas das substâncias tóxicas
de até dez meses antes.
Cada centímetro equivale a um
mês. Se essas substâncias forem
detectadas em todo o comprimento do fio, a pessoa terá consumido a droga durante todo os meses correspondentes.
O exame de urina pode detectar
o uso de drogas até 15 dias antes
da realização do exame. Já o exame de sangue permite ainda saber
qual a quantidade de droga consumida até 15 dias antes.
"Esses exames não detectam o
consumo de álcool, o que é outro
fator a ser checado com bafômetro", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, chefe da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo.
Apesar de o secretário da Segurança Pública afirmar que firmou
o convênio, até às 19h de ontem a
assessoria de imprensa da Unifesp não havia conseguido confirmar a informação. Segundo a assessoria de imprensa, os departamentos que trabalham com a
questão de drogas, assim como a
procuradoria da Unifesp -por
onde obrigatoriamente esse tipo
de acordo teria de passar- ignoram a existência desse convênio.
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