São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2004

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RENDA EM SP

Pesquisa buscou bolsões

25% das cidades têm alto risco de pobreza

DO "AGORA"

Toda a população de 160 das 645 cidades paulistas, ou 25% delas, vivia em 2000 em áreas alto de risco de pobreza -ou seja, regiões que concentram moradores com renda e escolaridade baixas. Os números são do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados).
Isso não significa, entretanto, que todos os moradores dessas cidades estivessem em situação de pobreza. Para fazer a pesquisa, os técnicos do Seade usaram dados do Censo 2000 do IBGE.
O índice foi criado pela Assembléia Legislativa de São Paulo para identificar locais com potencial de abrigar bolsões de pobreza e orientar investimentos públicos.
As informações foram divididas em setores censitários -grupos de cerca de 300 domicílios. Esses grupos de famílias foram analisados de acordo com grau de escolaridade, renda, número de crianças e idade dos chefes de família.

Grupos
De acordo com o perfil da maioria das famílias, os setores censitários foram classificados em seis grupos de vulnerabilidade social: nenhuma vulnerabilidade, vulnerabilidade muito baixa, baixa, média, alta e muito alta.
Nos municípios incluídos nos primeiros grupos, os moradores têm alto índice de renda e escolaridade -nos últimos, pouca formação e mais susceptibilidades à pobreza. Segundo o estudo, na capital paulista, 10% da população vive em áreas onde há risco de pobreza.


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