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RENDA EM SP
Pesquisa buscou bolsões
25% das cidades têm alto risco de pobreza
DO "AGORA"
Toda a população de 160 das
645 cidades paulistas, ou 25% delas, vivia em 2000 em áreas alto de
risco de pobreza -ou seja, regiões que concentram moradores
com renda e escolaridade baixas.
Os números são do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, do
Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados).
Isso não significa, entretanto,
que todos os moradores dessas cidades estivessem em situação de
pobreza. Para fazer a pesquisa, os
técnicos do Seade usaram dados
do Censo 2000 do IBGE.
O índice foi criado pela Assembléia Legislativa de São Paulo para
identificar locais com potencial
de abrigar bolsões de pobreza e
orientar investimentos públicos.
As informações foram divididas
em setores censitários -grupos
de cerca de 300 domicílios. Esses
grupos de famílias foram analisados de acordo com grau de escolaridade, renda, número de crianças e idade dos chefes de família.
Grupos
De acordo com o perfil da maioria das famílias, os setores censitários foram classificados em seis
grupos de vulnerabilidade social:
nenhuma vulnerabilidade, vulnerabilidade muito baixa, baixa,
média, alta e muito alta.
Nos municípios incluídos nos
primeiros grupos, os moradores
têm alto índice de renda e escolaridade -nos últimos, pouca formação e mais susceptibilidades à
pobreza. Segundo o estudo, na capital paulista, 10% da população
vive em áreas onde há risco de
pobreza.
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