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Bairro receberá relíquia de Anchieta
DA REPORTAGEM LOCAL
Voltou ontem à cidade de São
Paulo a relíquia do padre José de
Anchieta (1534-1597) -um fragmento de seu fêmur esquerdo-,
que passou por 13 cidades do litoral paulista onde o padre trabalhou como evangelizador.
Mas a peça não ficará guardada.
Ontem mesmo continuou a peregrinação, agora pelas seis regiões
episcopais da Arquidiocese de
São Paulo (Belém, Brasilândia,
Lapa, Santana, Sé e Ipiranga).
No segundo semestre, o trajeto
terá três dioceses da cidade (Campo Limpo, São Miguel Paulista e
Santo Amaro) e a Grande São
Paulo. A Canan (Associação Pró-Canonização de Anchieta) quer
incluir outros Estados em 2005.
O objetivo é divulgar o nome do
beato e mostrá-lo como exemplo
a ser seguido. "Queremos trazer o
apóstolo e amigo Anchieta o mais
próximo possível das pessoas",
diz o padre Cesar Augusto dos
Santos, 58, presidente da Canan.
No país há quatro relíquias oficiais de Anchieta: duas em São
Paulo (com a Canan e no Pátio do
Colégio), uma em Anchieta (ES),
onde o padre morreu, e outra em
Indaiatuba (SP), onde a Confederação Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) faz encontros.
O fragmento de fêmur pode
ajudar a encontrar um milagre
atribuído a Anchieta.
A Igreja Católica trabalha atualmente com seis possibilidades de
milagres do padre; se um for comprovado, o beato será canonizado
e se tornará santo.
Segundo o padre Santos, também vice-postulador da causa de
canonização do jesuíta, "são pessoas enfermas, vivendo situação
difícil, e, com seus amigos, pedindo intervenção do padre Anchieta. Algumas já estão em coma".
Segundo o padre Cesar, são dois
os principais documentos exigidos pelo Vaticano para que um
milagre seja comprovado: a declaração de um médico afirmando que a doença é incurável e outra confirmando que houve uma
cura cientificamente inexplicável.
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