São Paulo, terça, 26 de janeiro de 1999

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Começa retirada de destroços de navio

da Agência Folha, em Santos

A empresa Superpesa, do Rio de Janeiro, iniciou ontem a operação de remoção dos destroços do navio grego Ais Giorgis, que há 20 anos se encontra no fundo do canal do estuário de Santos (SP).
Pela manhã, mergulhadores demarcaram o local onde uma balsa da empresa, que servirá de base para os trabalhos, ficará ancorada.
O contrato firmado entre a Codesp (estatal administradora do porto de Santos) e a Superpesa prevê a conclusão do serviço em até quatro meses. O resgate custará R$ 3,67 milhões à Codesp.
O Ais Giorgis se incendiou em 8 de janeiro de 1974, durante uma operação de desembarque de produtos químicos.
Para que o fogo não atingisse o cais do armazém 29, onde a embarcação estava atracada, soltaram-se as amarras a fim de que o incêndio fosse contido no meio do canal do estuário.
Após o acidente, o Ais Giorgis ficou encalhado na margem esquerda do porto. Em 1979, um vendaval rompeu as amarras, e o navio afundou. Para que seja removido, o Ais Giorgis será seccionado em várias partes por mergulhadores com maçaricos. As partes serão resgatadas por guindastes capazes de içar até 300 toneladas por vez.



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