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Começa retirada de
destroços de navio
da Agência Folha, em Santos
A empresa Superpesa, do Rio de
Janeiro, iniciou ontem a operação
de remoção dos destroços do navio grego Ais Giorgis, que há 20
anos se encontra no fundo do canal do estuário de Santos (SP).
Pela manhã, mergulhadores demarcaram o local onde uma balsa
da empresa, que servirá de base
para os trabalhos, ficará ancorada.
O contrato firmado entre a Codesp (estatal administradora do
porto de Santos) e a Superpesa
prevê a conclusão do serviço em
até quatro meses. O resgate custará R$ 3,67 milhões à Codesp.
O Ais Giorgis se incendiou em 8
de janeiro de 1974, durante uma
operação de desembarque de produtos químicos.
Para que o fogo não atingisse o
cais do armazém 29, onde a embarcação estava atracada, soltaram-se as amarras a fim de que o
incêndio fosse contido no meio do
canal do estuário.
Após o acidente, o Ais Giorgis ficou encalhado na margem esquerda do porto. Em 1979, um vendaval rompeu as amarras, e o navio
afundou. Para que seja removido,
o Ais Giorgis será seccionado em
várias partes por mergulhadores
com maçaricos. As partes serão
resgatadas por guindastes capazes
de içar até 300 toneladas por vez.
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