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Para FHC, atos como marcha do orégano "não resolvem"
Ex-presidente defende que grupos reforcem argumentos
DA SUCURSAL DO RIO
Defensor da descriminação
do uso da maconha, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse ontem no
Rio que manifestações pela flexibilização da lei de drogas não
devem ser proibidas, mas "não
resolvem" o problema.
Um grupo de alunos da USP
organiza um protesto para amanhã pela legalização da maconha, em que pretendem usar
baseados de orégano. Promotores já proibiram manifestações
semelhantes em diversos Estados por considerarem a prática
apologia ao crime.
"Eu, geralmente, sou aberto
às manifestações. Desde que
seja pacífica, não acho que não
se deva deixar que exista. Mas
não resolve. Essas pessoas precisam dizer por que são contra
[a lei atual]", disse FHC na sede
da Polícia Civil do Rio.
O ex-presidente foi ao local
visitar o depósito da Divisão de
Fiscalização de Armas e Explosivos e gravar cenas para um
documentário sobre política de
drogas, sob direção do cineasta
Fernando Andrade, e entrevistar o chefe de Polícia Civil,
Allan Turnowski.
Para o tucano, a discussão
não deve ser apenas sobre a
descriminação ou não -deve-se pensar nas consequências da
decisão. "Temos que ver, por
exemplo, a assistência aos
usuários, que têm que ser tratados decentemente", afirmou.
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