da Reportagem Local

A Secretaria Estadual da Educação reconhece a existência de problemas de infra-estrutura, mas diz que o grande número de escolas no Estado (6.523 no total) demanda tempo e grande esforço para solucioná-los.
Na escola Padre Anchieta, a informação é que os reparos no prédio tombado terão de esperar a licitação, pois o conserto requer técnicos especializados. A pintura do prédio novo terá início nesta semana.
Segundo análise da secretaria, o estado das unidades não compromete a segurança.
A diretoria de ensino responsável pela região onde está a escola Paulino Nunes Esposo diz que em nenhum momento havia sido informada sobre os problemas de entupimento nas calhas.
Por isso, teve início na semana passada o orçamento dos serviços para limpeza do forro e colocação de grades para impedir a entrada de pombos novamente.
Os vidros quebrados da escola estadual Maria de Lourdes Vieira vão ser substituídos e as grades serão colocadas para proteção do vandalismo.
Um pára-raios reivindicado pela escola José Monteiro Boa Nova deverá ser instalado.
Juntas, segundo a secretaria, as associações de pais e mestres das quatro escolas receberam, em 99, uma verba média mensal de R$ 6.800 para manutenção e pequenas reformas.
Os recursos vêm da própria secretaria e do repasse de verbas do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), do governo federal.
Em 99, foram investidos em todo o Estado R$ 83 milhões em reparos (média de R$ 1.000 por mês para cada escola).
O investimento já foi maior em 97 (R$ 134 milhões), mas de acordo com o órgão, a quantia menor se explica pela diminuição da verba do FNDE.
Há ainda recursos para ações emergenciais, que somaram outros R$ 37 milhões em 99.
"A Secretaria da Educação vem estimulando a participação de pais na APM (Associação de Pais e Mestres) para que a escola utilize rapidamente os recursos que recebe na conservação do prédio", diz nota da secretaria. (ASS)

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