São Paulo, sábado, 26 de abril de 2008 |
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entrevista Tenente ainda sente efeitos da radioatividade COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA
Como a maior parte das últimas vítimas reconhecidas
do acidente com o césio-137,
Carlos Santa Lyra, 43, é militar. O tenente, que na época
era terceiro-sargento, diz ter
conduzido o primeiro carro
de polícia que chegou à casa
onde a cápsula de césio-137
foi desmontada. Ele afirma
ter levado cerca de 50 pessoas ao hospital com sintomas da contaminação. O carro e as roupas que Lyra usava
hoje fazem parte do lixo radioativo descartado em um
depósito em Abadia de Goiás
(região metropolitana de
Goiânia). Presidente da Associação dos Militares Vítimas do Césio, ele diz ainda
sentir efeitos colaterais e que
a pensão o ajudará na compra de remédios.
FOLHA - Qual a importância desse reconhecimento para as pes soas que atuaram no acidente? CARLOS SANTA LYRA - Só temos que agradecer a Deus por permitir que esse benefício chegasse às pessoas quando ainda boa parte está viva. Vai ser importante para ajudar nas despesas com medicamentos. FOLHA - Qual foi a participação
do sr. no trabalho da Polícia Militar durante o acidente?
FOLHA - Ainda sente os efeitos
da contaminação?
FOLHA - A radiação traz problemas para as gerações futuras.
Sua família sofre os efeitos?
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