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Pilotos prometem novos procedimentos
DA REPORTAGEM LOCAL
Após reuniões com a prefeitura,
a Associação dos Pilotos de Helicópteros do Estado de São Paulo
resolveu criar um pacto entre os
profissionais que sobrevoam a capital. Segundo o presidente da entidade, Carlos Alberto Artoni, o
incômodo poderia ser menor se
alguns procedimentos fossem
adotados e outros, evitados.
Deixar os corredores aéreos
quando estiver perto do local de
pouso é um exemplo. A cidade de
São Paulo tem avenidas imaginárias traçadas sobre as marginais e
grandes vias expressas, criadas
para organizar o tráfego de helicópteros (veja mapa).
Além disso, em cada região,
existe uma altura indicada para
que o helicóptero voe sem perturbar as pessoas e os aviões. Nem
sempre a regra foi respeitada, mas
quem for pego cometendo infração é autuado pelo Serac e paga
multa de R$ 5.000.
"Fazer órbita" -ficar parado
no ar esperando o heliponto ficar
desocupado- é outro procedimento irregular. O correto é o piloto retornar para o corredor
mais próximo e ficar dando voltas
até poder pousar.
Há ainda o piloto que pousa no
heliponto e deixa o motor ligado
enquanto espera o passageiro por
vários minutos. Compensa mais
do que ter de dar a partida novamente, porém é errado. Esse procedimento é o que mais perturba
os moradores da cidade.
O pacto da Aphesp propõe que
todos os pilotos deixem de adotar
essas práticas, além de várias outras. Segundo Artoni, um fiscal da
associação está de plantão no alto
de um prédio da região da Faria
Lima para controlar os associados. "Se não fizermos isso, perdemos a razão", afirma o piloto.
Os outros pontos do pacto são:
permanência em heliponto elevado de no máximo cinco minutos e
horário de operação das 7h às
22h. Artoni não confirma que os
helicópteros estão atrapalhando
os aviões que pousam em Congonhas, na altura da Faria Lima.
Porém outro ponto do pacto é a
obrigatoriedade, para todos os pilotos que cruzarem ou pousarem
no local -chamado de cabeceira
17-, de comunicar o procedimento à torre do aeroporto.
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