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Medida é para emergências, diz secretário
DE SÃO PAULO
A Secretaria da Educação afirmou, em nota, que
a resolução apenas garante um banco de candidatos, "caso haja falta de
professores em alguma
disciplina ou localidade".
"Eles só serão chamados em caso emergência.
Estes professores só poderão ingressar depois que
os classificados pela prova
para os temporários, realizada em dezembro do ano
passado, forem convocados", disse.
Segundo a pasta, a medida "só foi publicada porque este é um ano eleitoral, quando não poderá ser
feito novo concurso de admissão ou nova seleção".
A secretaria negou que a
"quarentena" para os temporários tenha prejudicado a distribuição de aulas
-mas não deu mais detalhes sobre o assunto.
Sobre o deficit de docentes na rede de ensino, afirmou que as carências são
"pontuais, que muitas vezes são solucionadas com
professor eventual".
Ainda segundo a pasta,
os formados em pedagogia só darão aula de matérias específicas de forma
"emergencial" e por pouco
tempo, até que um profissional com licenciatura assuma a classe.
Nenhum representante
da secretaria concedeu entrevista. Em janeiro, quando anunciou que professores reprovados poderiam
dar aulas, o secretário estadual da Educação, Paulo
Renato Souza, afirmou: "A
nossa prioridade é garantir aulas aos alunos".
À época, o secretário
classificou como "inovação" classificar docentes
com base em seus conhecimentos.
(FT)
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