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Poeta faz verso para defender encontro de águas na Amazônia
Objetivo do amazonense Thiago de Mello é o tombamento dos rios Negro e Solimões
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
Sobre as águas, o poeta
amazonense Thiago de Mello, 84, fez ontem um protesto diferente: em prosa e verso, ele defendeu o tombamento do encontro dos rios
Negro e Solimões.
O objetivo é denunciar os
impactos paisagístico e ambiental de obras públicas e
privadas construídas na região da Amazônia.
"Ainda que os braços do
teu inimigo pareçam tão fortes como as asas de moinhos,
resiste companheiro! Ainda
que a noite seja tão tensa de
escuridão, resiste companheiro! E tu verás a claridão
da madrugada chegar."
Durante o protesto - que
ocorreu na manhã de ontem
e foi organizado pelo Movimento S.O.S Encontro das
Águas- Mello também criticou obras do PAC.
Autor de "Os Estatutos do
Homem", o poeta faz parte
de grupo de intelectuais que
apoia a campanha de Marina
Silva (PV) à Presidência.
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