São Paulo, quarta, 26 de maio de 1999

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Hospitais zeram fila de espera por córnea

da Reportagem Local

O Hospital das Clínicas de São Paulo e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conseguiram acabar com a fila de espera para transplante de córnea.
Desde maio, os pacientes candidatos a transplante são atendidos nos centros médicos e marcam a cirurgia, que acontece após a realização de exames pré-operatórios.
De acordo com Newton Kara José, professor titular de oftalmologia da Faculdade de Medicina da USP e da Unicamp, a fila chegou a ser de três anos de espera.
"De quatro anos para cá a situação melhorou muito com a ampliação do número de hospitais que passaram a captar córnea."
Até agora, foram realizados no HC de São Paulo 59 transplantes -no ano passado, foram 60. Em Campinas, foram feitas 49 cirurgias esse ano -em 98, houve 118.
Na maioria dos casos, o transplante é feito por causa da doença ceratocone -quando a córnea fica mais fina e sofre alterações na curvatura por não suportar a pressão do olho. A vítima dessa doença -hereditária- tem a impressão de que vê através de vidro sujo.



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