|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Hospitais zeram fila de espera por córnea
da Reportagem Local
O Hospital das Clínicas de São
Paulo e da Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas) conseguiram acabar com a fila de espera para transplante de córnea.
Desde maio, os pacientes candidatos a transplante são atendidos
nos centros médicos e marcam a
cirurgia, que acontece após a realização de exames pré-operatórios.
De acordo com Newton Kara José, professor titular de oftalmologia da Faculdade de Medicina da
USP e da Unicamp, a fila chegou a
ser de três anos de espera.
"De quatro anos para cá a situação melhorou muito com a ampliação do número de hospitais
que passaram a captar córnea."
Até agora, foram realizados no
HC de São Paulo 59 transplantes
-no ano passado, foram 60. Em
Campinas, foram feitas 49 cirurgias esse ano -em 98, houve 118.
Na maioria dos casos, o transplante é feito por causa da doença
ceratocone -quando a córnea fica
mais fina e sofre alterações na curvatura por não suportar a pressão
do olho. A vítima dessa doença
-hereditária- tem a impressão
de que vê através de vidro sujo.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|