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Mortes em confronto com a polícia aumentam no Rio; homicídios caem
DA SUCURSAL DO RIO
Com homicídios e número de
pessoas desaparecidas em queda, a polícia do Rio matou
10,75% mais em confrontos de
janeiro a maio, em relação ao
mesmo período de 2007. O
maior aumento foi no roubo a
pedestres -18,49%.
Os números foram divulgados ontem pelo ISP (Instituto
de Segurança Pública) do Rio.
Nos cinco primeiros meses
deste ano, 649 pessoas morreram nos chamados autos de resistência, contra 586 de janeiro
a maio de 2007.
Com 3,9 milhões de habitantes, a Baixada Fluminense é a
região do Estado em que as
mortes decorrentes de confrontos com a polícia mais cresceram: 23,66%. Um a cada quatro autos de resistência ocorreu
na Baixada.
Na zona oeste do Rio (2,9 milhões de moradores), onde nos
últimos dois meses a polícia
concentra investigações no
combate a milícias, caiu 10,89%
o total de autos de resistência.
O crescimento desse tipo de
crime na zona sul (604 mil habitantes), a região mais abastada do Rio, foi de 6,67%, mas ela
registra apenas 1,92% dos autos
de resistência do Estado.
Na zona norte (2,8 milhões
de pessoas), responsável por
34,96% desse tipo de ocorrência, as mortes em confronto
com a polícia subiram 17,2%.
Homicídios
Ao mesmo tempo em que as
mortes em confronto com a polícia aumentaram, os homicídios caíram 9,26% e o de desaparecidos, 5,76%.
De janeiro a maio, foram assassinadas no Rio 2.441 pessoas, contra 2.690 no mesmo
período do ano passado. A
maior taxa de queda de homicídios (46,15%) ocorreu na zona
sul, local em que ocorrem
0,57% dos assassinatos do Rio.
Na Baixada Fluminense, onde ocorrem 31,38% do total de
homicídios no Estado, a queda
na taxa foi de apenas 0,26%, o
equivalente a 766 assassinatos
até maio. Na zona oeste, onde
são registrados 17,94% dos assassinatos, a taxa de homicídio
caiu 11,34%. Na zona norte, responsável por 16,47% dos assassinatos, o índice foi reduzido
em 14,1%.
Roubo a pedestres
Crime que mais cresceu, o
roubo a pedestres passou de
23.373 ocorrências de janeiro a
maio de 2007 a 27.694 casos no
mesmo período deste ano.
O maior crescimento
(23,01%) foi na Baixada Fluminense, onde ocorreram 19,13%
desses crimes.
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