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Cidade abriga até espécies que estão ameaçadas de extinção
DE SÃO PAULO
Entre as 15 espécies vivendo na cidade de São Paulo,
há quatro que hoje estão
ameaçadas de extinção. Algumas encontraram no habitat urbano um local adequado para se reproduzir.
A maracanã-nobre, que
pode ter por aqui até 300 indivíduos, segundo Luís Fábio Silveira, curador do Museu de Zoologia da USP, está
ameaçada no Estado.
Se for determinado que
ambas (as que vivem na capital e as que estão no interior)
pertencem à mesma subespécie, as aves paulistanas
podem contribuir para a preservação da espécie.
Ameaçado de extinção no
território nacional, o apuim-de-costas-pretas foi recentemente visto em São Paulo.
"Não se sabia de sua existência na cidade", diz Marcos
Melo, ornitólogo do Depave.
Embora menos abundantes, o mesmo ocorre com curicas e sabiás-cica (seu canto
se assemelha ao do sabiá).
Especialistas e fotógrafos
ouvidos pela Folha apontaram os lugares da cidade em
que as espécies podem ser
avistadas com relativa facilidade pelos paulistanos.
Entre eles estão o parque
da Independência, o Horto
Florestal, o Instituto Butantã, o Hospital Militar do Cambuci e o parque Ibirapuera.
Na Fundação Oscar Americano e na represa de Guarapiranga, Silveira diz já ter
avistado até mesmo casais de
papagaios com filhotes.
Segundo o Depave, que recebe aves machucadas ou
capturadas na cidade, não é
incomum as pessoas entrarem em contato com o órgão
para se queixar de estragos
causados em fiações elétricas e relatar que animais foram eletrocutados.
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