São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 2002

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CASO PEDRINHO

Em nota, ele cita ainda falta de pagamento

Advogado alega "razões éticas" e deixa a defesa da mãe de criação

FABIANO MAISONNAVE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

O advogado Ezízio Barbosa, 44, anunciou ontem que não defenderá mais Vilma Martins Costa, 47, mãe de criação de Osvaldo Martins Borges Júnior (chamado pelos pais biológicos de Pedrinho), das acusações de sequestro qualificado e falsificação de registro de nascimento.
Em nota, Barbosa alegou, entre outros motivos, falta de pagamento, dificuldade em encontrar Vilma e "razões éticas". Ele não esclareceu quais seriam as "razões éticas". Até ontem, Vilma não havia indicado outro advogado.
Além das acusações do caso Pedrinho, Vilma deverá ser ouvida no inquérito sobre o sequestro da menina Aparecida Ribeiro da Silva, ocorrido em 79, em Goiânia. A polícia suspeita que o bebê levado de um hospital possa ser Roberta Jamilly Martins Borges, irmã de criação de Pedrinho.
Para o delegado Antônio Gonçalves dos Santos, encarregado do caso, "há uma grande coincidência entre esse crime [sequestro] e as informações sobre Roberta".
Após análise do inquérito, Santos deverá pedir o exame de DNA de Roberta e da mãe de Aparecida. Caso Roberta se recuse, o exame depende de decisão judicial.
O juiz César Laboissiere Loyola, da 8ª Vara Criminal de Brasília, enviou ontem uma carta precatória para que a Justiça de Goiânia (GO) ouça Vilma, no prazo de 30 dias, no processo a que ela responde por sequestro qualificado e registro falso de nascimento.


Colaborou a Sucursal de Brasília


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