DE NOVA YORK

A empresária Milú Villela faz um balanço dos resultados do Ano Internacional do Voluntariado (2001), do qual é presidente do comitê brasileiro, e das diretrizes da iniciativa para 2003 na abertura da sessão de hoje da 57ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
A brasileira foi convidada a discursar em Nova York depois do sucesso alcançado pela performance do país em encontro realizado em Genebra (Suíça) em novembro, quando se avaliou o resultado do Ano do Voluntariado, do qual participavam 123 países.
"Achei que só fôssemos aprender com os outros países em Genebra, o que de fato acabou acontecendo, mas, para minha alegria, também conseguimos dar um bom exemplo", disse ela.
Na ocasião, duas características da ação brasileira chamaram a atenção: o fato de ser mais vinculada à sociedade civil do que ao governo -diferentemente da maior parte dos países integrantes- e a ênfase na educação.
O segundo aspecto tem influência direta da empresária, que criou neste ano o Instituto Faça Parte - Brasil Voluntário para, entre outras coisas, dar sequência ao trabalho com jovens, por meio do programa Jovem Voluntário - Escola Solidária.
A ONG age em seis Estados e atinge 8,5 milhões de pessoas. Os números são mais eloquentes quando se leva em conta a estrutura da entidade: oito funcionários e um orçamento anual de R$ 380 mil. Milú Villela é presidente do Museu de Arte Moderna (MAM) e do Instituto Itaú Cultural, em São Paulo. (SÉRGIO DÁVILA)


Texto Anterior: Unicamp não divulgará nota de corte antes da lista de aprovados
Próximo Texto: Sistema prisional: Justiça paulista concede menos liberdade condicional que a do Rio
Índice