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O prefeito de São Pedro (210 km de São Paulo), José Antonio Franzin (PMDB), decretou estado de calamidade pública no município ontem, horas depois de a cidade ter sido parcialmente destruída pelas fortes chuvas que atingiram a região na madrugada do Natal.
Segundo o prefeito, apenas os prejuízos causados nas ruas da cidade pela destruição do sistema de esgoto chegam a R$ 1 milhão. Não houve desabrigados.
Pelo menos cinco bairros foram atingidos, sendo que os de São Dimas e Recanto das Águas foram os principais.
No Recanto das Águas, foram abertas crateras com cerca de dois metros de profundidade. Uma ponte foi interditada por risco de desabamento.
O bairro São Dimas, que já apresentava problemas de erosão, teve um aterro levado pela água das chuvas.
O problema dos moradores de São Pedro é agravado pela greve dos servidores municipais, que estão há dez dias parados por não receber parte dos salários de novembro e o 13º.
Se a greve for mantida esta semana, o início das obras de reconstrução do asfalto e do sistema de esgoto dos bairros deve ser adiado. Segundo Alvair Fernandes da Fonte, assessor do prefeito, os serviços emergenciais deverão ser mantidos, apesar da greve.
"Estamos buscando ajuda de voluntários para fazer os reparos mais urgentes no dia de hoje (ontem)", disse Fonte.
"O problema de erosão já tem quatro anos, e a prefeitura só busca resolver com aterros", disse o morador do bairro de São Dimas, Celso Sebastião, 24.


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