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São Paulo, sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

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Guias voluntários asseguram visitas

FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

Pelo menos 4.500 estudantes de escolas públicas de Campinas visitaram o Parque Ecológico neste ano graças a uma voluntária: a professora aposentada Maria Lígia Sessel Bertani, 60, que trabalhou no parque de 1991 a 1996 e atua há pouco mais de um ano como voluntária do lugar.
"Estou livre e me ofereci para ser guia de visitas monitoradas do casarão. Aí tive a idéia de chamar outras pessoas como voluntárias para fazer essas visitas em todo o parque", conta Bertani.
A idéia da professora deu certo. Desde março deste ano, cerca de 40 pessoas, entre médicos, advogados, comerciantes e principalmente estudantes, se ofereceram para trabalhar como guias voluntários do parque.
O trabalho dos guias, na maioria das vezes, é levar os visitantes para conhecer o casarão, fazer uma trilha na mata ou na microbacia Mato Dentro, na área abrigada pelo Parque Ecológico.

Educação ambiental
"Quando os voluntários vieram, comecei a convidar as escolas estaduais e municipais da cidade para trazerem seus alunos", diz a professora aposentada. Segundo ela, esses profissionais, após receberem as orientações de uma equipe do parque, podem realizar trabalhos de educação ambiental em outros locais da cidade.
"Essas pessoas ficaram aptas a desenvolver essas atividades de monitoramento e educação ambiental em qualquer lugar."
Os alunos das escolas que visitaram o parque também ficaram incumbidos de divulgar o que viram e aprenderam com os guias. "É assim que fazemos o nosso merchandising", diz.
Bertini explica que, para que o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim seja visitado por um volume maior de pessoas, seria necessário que houvesse também um número suficiente de funcionários para monitorar as atividades. "Não podemos depender somente dos guias voluntários, que nem sempre têm tempo disponível para exercer essa função", afirma.
Para ela, o trabalho seria muito mais produtivo se houvesse pessoas contratadas para a função. "Funcionários remunerados para isso seria bem melhor."


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