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Maria Albino e a arte de Araraquara
WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os retratos a óleo e carvão
da artista plástica Maria Cecília Albino ainda chamam
atenção entre o acervo fixo
da Pinacoteca Mário Ybarra
de Almeida -centro cultural
batizado por quem foi seu
mestre e influência .
Foi com ele que Maria Cecília, moça discreta nascida
em Nova Europa (SP), mas
radicada em Araraquara, fez
cursos de aperfeiçoamento
no antigo Núcleo de Belas
Artes de Araraquara, nos
anos 1960.
Autodidata, ela tinha orgulho de dizer que não se formou na academia, mas na vida, e que sua relação com a arte era de paixão, e não de
profissão.
Maria Cecília era figura carimbada nos catálogos de exposições coletivas e individuais da cidade. Em 2002 recebeu como "presente merecido" uma retrospectiva sobre sua obra, sendo premiada no 2º Território da Arte de
Araraquara.
E arte para ela tinha também fôlego político -a artista fez parte do Movimento
Pró-Política Cultural de Araraquara e estava entre os artistas que batalharam pela
abertura, em 1982, da Casa
da Cultura Luiz Antônio
Martinez Corrêa. Foi ainda
da diretoria da Apau de Arara
(Associação dos Produtores
e Artistas Unidos de Araraquara).
Ela morreu no dia 8 de dezembro, aos 78 anos, de falência múltipla dos órgãos.
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