São Paulo, quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

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Maria Albino e a arte de Araraquara

WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os retratos a óleo e carvão da artista plástica Maria Cecília Albino ainda chamam atenção entre o acervo fixo da Pinacoteca Mário Ybarra de Almeida -centro cultural batizado por quem foi seu mestre e influência .
Foi com ele que Maria Cecília, moça discreta nascida em Nova Europa (SP), mas radicada em Araraquara, fez cursos de aperfeiçoamento no antigo Núcleo de Belas Artes de Araraquara, nos anos 1960.
Autodidata, ela tinha orgulho de dizer que não se formou na academia, mas na vida, e que sua relação com a arte era de paixão, e não de profissão.
Maria Cecília era figura carimbada nos catálogos de exposições coletivas e individuais da cidade. Em 2002 recebeu como "presente merecido" uma retrospectiva sobre sua obra, sendo premiada no 2º Território da Arte de Araraquara.
E arte para ela tinha também fôlego político -a artista fez parte do Movimento Pró-Política Cultural de Araraquara e estava entre os artistas que batalharam pela abertura, em 1982, da Casa da Cultura Luiz Antônio Martinez Corrêa. Foi ainda da diretoria da Apau de Arara (Associação dos Produtores e Artistas Unidos de Araraquara).
Ela morreu no dia 8 de dezembro, aos 78 anos, de falência múltipla dos órgãos.


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