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Rede pública fornece equipamento
DA REDAÇÃO
Além da questão do preconceito e da vaidade, uma outra barreira ao uso do aparelho auditivo é a
financeira. Dependendo do modelo, o valor de mercado pode
chegar a até R$ 7.000. No entanto,
por falta de informação, muitas
pessoas não sabem que a rede pública de saúde fornece o aparelho.
Em setembro do ano passado, o
Ministério da Saúde criou ainda a
Política Nacional de Atenção à
Saúde Auditiva, que prevê não só
a entrega do aparelho -que já
ocorria antes-, mas também o
atendimento integral às pessoas
com essa deficiência, englobando
prevenção, diagnóstico, tratamento clínico e reabilitação com
terapia fonoaudiológica.
"O objetivo é ampliar o serviço e
não limitar só à entrega do aparelho", afirma Érika Pisaneschi, assessora técnica da Coordenação
da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.
Hoje, existem 87 centros credenciados na rede do SUS que
fornecem aparelhos auditivos.
Com a nova política, o objetivo do
ministério em 2005 é ampliar para
116 locais que oferecem serviços
de ação integral. No ano passado,
os gastos foram de R$ 116 milhões
com atenção à saúde auditiva.
Segundo a Secretaria Estadual
de Saúde de São Paulo, a pessoa
interessada em receber o atendimento deve se consultar com um
clínico geral em um posto de saúde que irá fazer o encaminhamento para o local credenciado do ministério. "O tempo de espera pelo
atendimento e para receber o aparelho auditivo não é tão grande,
leva cerca de três meses", afirma a
fonoaudióloga Altair Pupo.
A relação dos postos de saúde
de São Paulo pode ser consultada
no site da prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br) ou ligando no Disque-Saúde (150).
(FC)
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