São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2005

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Rede pública fornece equipamento

DA REDAÇÃO

Além da questão do preconceito e da vaidade, uma outra barreira ao uso do aparelho auditivo é a financeira. Dependendo do modelo, o valor de mercado pode chegar a até R$ 7.000. No entanto, por falta de informação, muitas pessoas não sabem que a rede pública de saúde fornece o aparelho.
Em setembro do ano passado, o Ministério da Saúde criou ainda a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, que prevê não só a entrega do aparelho -que já ocorria antes-, mas também o atendimento integral às pessoas com essa deficiência, englobando prevenção, diagnóstico, tratamento clínico e reabilitação com terapia fonoaudiológica.
"O objetivo é ampliar o serviço e não limitar só à entrega do aparelho", afirma Érika Pisaneschi, assessora técnica da Coordenação da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.
Hoje, existem 87 centros credenciados na rede do SUS que fornecem aparelhos auditivos. Com a nova política, o objetivo do ministério em 2005 é ampliar para 116 locais que oferecem serviços de ação integral. No ano passado, os gastos foram de R$ 116 milhões com atenção à saúde auditiva.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a pessoa interessada em receber o atendimento deve se consultar com um clínico geral em um posto de saúde que irá fazer o encaminhamento para o local credenciado do ministério. "O tempo de espera pelo atendimento e para receber o aparelho auditivo não é tão grande, leva cerca de três meses", afirma a fonoaudióloga Altair Pupo.
A relação dos postos de saúde de São Paulo pode ser consultada no site da prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br) ou ligando no Disque-Saúde (150). (FC)


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