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LUIZ CARLOS NUNES DA SILVA (1966-2010)
Os dias entre filhos e amigos de um gerente da Drogão
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Quartas-feiras eram dias de
Luiz Carlos Nunes da Silva
bater bola com os amigos da
firma. Aos sábados, praticava
tênis. E quando ia para casa,
era a vez de jogar um pouco de
xadrez com a filha menor.
Nascido a 141 km de SP, em
Tatuí, Nunes era muito apegado aos amigos e às filhas
Fernanda, 19, e Mariana, 10.
Da maior, sentia orgulho
por ela estar cursando odontologia e sonhava vê-la formada. Com a menor, acompanhava-a sempre até as aulas
de ginástica olímpica.
Já no trabalho, estava no
auge de sua carreira, como
conta a mulher, Ana Paula,
que é enfermeira. Desde os 18
anos, ele era funcionário da
rede de farmácias Drogão.
Começou como ajudante, e
depois vendeu medicamentos
nas lojas. A mulher, por sinal,
só o conheceu devido a uma
dor de cabeça que sentiu enquanto passeava num shopping de SP. Foi Nunes quem a
atendeu quando ela entrou na
farmácia -no início da década de 90, casaram-se.
A mulher acompanhou sua
ascensão na empresa. Foi de
subgerente a gerente, depois
gerente regional e, atualmente, gerente de compras, diz
ela. Estava feliz no emprego,
como lembra a companheira.
Recentemente, realizou
um dos sonhos: comprou um
terreno num condomínio e,
em dezembro último, inaugurou a casa com uma festa.
Na madrugada de domingo,
sofreu um edema cerebral em
casa e morreu aos 43 anos. A
missa de sétimo dia será realizada hoje, às 19h, na igreja São
Pedro, na Vila Aricanduva,
em São Paulo.
coluna.obituario@uol.com.br
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