São Paulo, sábado, 27 de fevereiro de 2010

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LUIZ CARLOS NUNES DA SILVA (1966-2010)

Os dias entre filhos e amigos de um gerente da Drogão

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Quartas-feiras eram dias de Luiz Carlos Nunes da Silva bater bola com os amigos da firma. Aos sábados, praticava tênis. E quando ia para casa, era a vez de jogar um pouco de xadrez com a filha menor.
Nascido a 141 km de SP, em Tatuí, Nunes era muito apegado aos amigos e às filhas Fernanda, 19, e Mariana, 10.
Da maior, sentia orgulho por ela estar cursando odontologia e sonhava vê-la formada. Com a menor, acompanhava-a sempre até as aulas de ginástica olímpica.
Já no trabalho, estava no auge de sua carreira, como conta a mulher, Ana Paula, que é enfermeira. Desde os 18 anos, ele era funcionário da rede de farmácias Drogão.
Começou como ajudante, e depois vendeu medicamentos nas lojas. A mulher, por sinal, só o conheceu devido a uma dor de cabeça que sentiu enquanto passeava num shopping de SP. Foi Nunes quem a atendeu quando ela entrou na farmácia -no início da década de 90, casaram-se.
A mulher acompanhou sua ascensão na empresa. Foi de subgerente a gerente, depois gerente regional e, atualmente, gerente de compras, diz ela. Estava feliz no emprego, como lembra a companheira.
Recentemente, realizou um dos sonhos: comprou um terreno num condomínio e, em dezembro último, inaugurou a casa com uma festa.
Na madrugada de domingo, sofreu um edema cerebral em casa e morreu aos 43 anos. A missa de sétimo dia será realizada hoje, às 19h, na igreja São Pedro, na Vila Aricanduva, em São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br


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