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Solução é melhorar 1º e 2º graus, afirmam reitores
da Reportagem Local
Os reitores de universidades públicas de São Paulo ouvidos pela
reportagem da Folha acreditam
que o estabelecimento de cotas sociais não resolve a dificuldade de
acesso dos estudantes de escolas
públicas ao ensino universitário.
``O problema é melhorar o ensino de 2º grau para que essas pessoas passem a ter -em igualdade
de condições e sem paternalismo- acesso à universidade'', afirma José Martins Filho, 53, reitor
da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Para o reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Antonio
Manoel dos Santos Silva, 53, tem
opinião semelhante. ``A única forma (de resolver o problema) é a
melhoria do ensino de 1º e 2º grau
para que eles tenham condição de
competir com os que têm melhores condições de ensino'', diz.
O reitor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), José Rubens Rebelatto, 41, afirma que essa
é uma tentativa que não vai resolver o problema. ``Estudar formas
mais justas de acesso é uma obrigação constante, mas a realidade é
que não temos o número suficiente de vagas para todos os pretendentes'', afirmou.
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