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Empresa gera emprego em área sem nenhum interessado, diz secretário
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário Francisco de
Carvalho afirmou que "apenas
"acompanhou" o que já vinha
acontecendo" desde 1965, ao
renovar, sem licitação, a permissão de uso da área tombada.
Para Carvalho, o local gera
emprego no Estado em uma
área sem "nenhum interessado". O contrato entre a Suderj e
a academia exige o repasse de
10% das receitas aos cofres públicos. Segundo ele, o Estado
recebe em média R$ 100 mil
por mês. A Sport 4º Centenário,
responsável pela academia, não
confirmou o valor.
"Se tivesse sido o primeiro a
fazer [a renovação], teria de ser
questionado. Mas apenas
acompanhei o que vinha acontecendo", disse. "Se houvesse
[outro] interessado, ele questionaria na Justiça [a renovação] e abriríamos licitação".
O advogado da academia,
Joel Fonseca, disse que todas as
intervenções na área foram feitas com "aval do governo do Estado, dentro da legalidade".
Ele afirmou que o terreno foi
disputado em licitação em
1965, embora a informação seja
negada pelo secretário e a lei de
licitações tenha sido editada
apenas em 1993.
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