São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009

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Empresa gera emprego em área sem nenhum interessado, diz secretário

DA SUCURSAL DO RIO

O secretário Francisco de Carvalho afirmou que "apenas "acompanhou" o que já vinha acontecendo" desde 1965, ao renovar, sem licitação, a permissão de uso da área tombada.
Para Carvalho, o local gera emprego no Estado em uma área sem "nenhum interessado". O contrato entre a Suderj e a academia exige o repasse de 10% das receitas aos cofres públicos. Segundo ele, o Estado recebe em média R$ 100 mil por mês. A Sport 4º Centenário, responsável pela academia, não confirmou o valor.
"Se tivesse sido o primeiro a fazer [a renovação], teria de ser questionado. Mas apenas acompanhei o que vinha acontecendo", disse. "Se houvesse [outro] interessado, ele questionaria na Justiça [a renovação] e abriríamos licitação".
O advogado da academia, Joel Fonseca, disse que todas as intervenções na área foram feitas com "aval do governo do Estado, dentro da legalidade".
Ele afirmou que o terreno foi disputado em licitação em 1965, embora a informação seja negada pelo secretário e a lei de licitações tenha sido editada apenas em 1993.


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