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Uso adicional de termelétricas custou R$ 12 mi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após o blecaute de novembro, o ONS (Operador
Nacional do Sistema Elétrico) recomendou ao governo que aumentasse a
geração de termelétricas
para tornar o sistema mais
seguro. Pelos cálculos da
Aneel, essa medida pode
ter custado até R$ 12 milhões por mês ao consumidor, o que equivale a um
ponto percentual de reajuste na tarifa.
Pelas regras do setor
elétrico, esse tipo de despesa é rateada entre todos
os consumidores. As termelétricas que foram acionadas geram energia por
meio de gás, óleo ou carvão, a um custo mais alto.
Nos dias seguintes ao
blecaute, especialistas levantaram a hipótese de a
hidrelétrica de Itaipu estar gerando energia demais. Esse ponto é abordado pelos técnicos da agência, que, de fato, verificaram que o "ONS não estava adotando nenhuma
medida adicional de segurança para a operação do
sistema, em face de eventuais sinalizações de tempo severo".
Os fiscais notaram que o
ONS chegou a reduzir a
quantidade de energia gerada por Itaipu, mas por
volta de 19h, em razão da
melhora geral das condições do tempo, decidiu
elevar a geração, "ficando
acima do valor programado até o momento da ocorrência [o blecaute]".
A agência reguladora
notou ainda que o "ONS
vinha despachando a hidrelétrica de Itaipu e as
usinas da região Sul em
seus valores máximos".
Na época, o ONS disse
que não houve falha e que
o blecaute foi causado por
um curto-circuito triplo.
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