São Paulo, domingo, 27 de março de 2011

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Tratamento alivia sintomas, mas não cura os animais

DE SÃO PAULO

O Ministério da Saúde e pesquisadores divergem na interpretação de resultados de pesquisas e exames de cães com leishmaniose.
Isso porque o tratamento alivia os sintomas, mas não traz a cura. A leishmania permanece no corpo do cachorro, mesmo sob controle. Como não se sabe a quantidade mínima do parasita para contaminar o mosquito, o ministério opta pelo sacrifício.
Pesquisadores usam o mesmo argumento para defender o tratamento do animal, desde que ele não tenha desenvolvido sintomas, como feridas graves na pele.
"Não tem por que matar. O cachorro tem o direito de ser tratado, desde que se controle o vetor", diz Carlos Henrique Nery Costa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Para Manfredo Werkhauser, da Anclivepa Brasil (Associação Nacional dos Clínicos Veterinários), o melhor é prevenir. Isso inclui, por exemplo, o uso de coleira com repelentes e vacinação. (EO)


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