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MATERNIDADE
UTI no AM foi investigada
Índice de mortalidade é considerado alto
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Uma comissão de médicos formada pelo Ministério Público do
Amazonas concluiu que foi alto o
índice mortalidade infantil na
UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal da Maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus, entre setembro e dezembro de 2000.
Nesses meses a taxa de mortalidade na UTI ficou em 67,9 por mil
bebês nascidos vivos contra 30,16
no mesmo período em 1997. No
Brasil, o coeficiente foi de 29,36.
O promotor Caio Cyrino recebeu ontem o relatório. A investigação foi motivada por denúncia
de Luiza Mendonça, ex-chefe da
unidade neonatal da maternidade. Foi aberto um processo pelo
Conselho Regional de Medicina
do Amazonas contra as diretoras
Sigrid Cordeiro e Ângela Loureiro
da Silva. A Agência Folha não
conseguiu contatá-las.
Segundo o relatório, em setembro morreram 41 bebês. Em outubro foram 34, em novembro, 31 e
dezembro, 41. Foi analisado só esse período em razão do extravio
dos livros sobre as mortes dos bebês e o de registro de plantões.
Em janeiro, o Ministério da Saúde divulgou um relatório no qual
apontou que a taxa de mortalidade na maternidade era razoável
para o tipo de público [bebês de
alto risco, nascidos com menos de
1,5 kg".
(KÁTIA BRASIL)
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