São Paulo, quarta-feira, 27 de junho de 2001

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MATERNIDADE

UTI no AM foi investigada

Índice de mortalidade é considerado alto

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Uma comissão de médicos formada pelo Ministério Público do Amazonas concluiu que foi alto o índice mortalidade infantil na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal da Maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus, entre setembro e dezembro de 2000.
Nesses meses a taxa de mortalidade na UTI ficou em 67,9 por mil bebês nascidos vivos contra 30,16 no mesmo período em 1997. No Brasil, o coeficiente foi de 29,36.
O promotor Caio Cyrino recebeu ontem o relatório. A investigação foi motivada por denúncia de Luiza Mendonça, ex-chefe da unidade neonatal da maternidade. Foi aberto um processo pelo Conselho Regional de Medicina do Amazonas contra as diretoras Sigrid Cordeiro e Ângela Loureiro da Silva. A Agência Folha não conseguiu contatá-las.
Segundo o relatório, em setembro morreram 41 bebês. Em outubro foram 34, em novembro, 31 e dezembro, 41. Foi analisado só esse período em razão do extravio dos livros sobre as mortes dos bebês e o de registro de plantões.
Em janeiro, o Ministério da Saúde divulgou um relatório no qual apontou que a taxa de mortalidade na maternidade era razoável para o tipo de público [bebês de alto risco, nascidos com menos de 1,5 kg". (KÁTIA BRASIL)


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