São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 2002

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Confusão atrapalha investigações

DA SUCURSAL DO RIO

Uma confusão dentro da Polícia Civil atrapalha as investigações sobre o atentado à sede da Prefeitura do Rio. Três dias após o ataque, ninguém sabe qual unidade policial está apurando o caso.
O delegado Ronald Coelho, da 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova, na zona central), encarregada inicialmente das investigações, afirmou ontem que o inquérito já foi encaminhado para a Draco (Divisão de Repressão a Crime Organizado), conforme determinou o chefe de Polícia Civil, Zaqueu Teixeira.
O titular da Draco, Ricardo Hallak, negou a informação de Coelho e disse que as investigações continuam a cargo da 6ª DP.
Segundo Hallak, a Draco só assumirá definitivamente as investigações após a Polícia Civil publicar em seu boletim a transferência do inquérito, o que não tinha ocorrido até as 19h de ontem.
Procurado pela Folha, Zaqueu Teixeira não quis falar sobre a situação, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil.
A polícia ainda não tem nenhuma informação consistente para elucidar o crime. Já foram ouvidos três guardas municipais que estavam no prédio na hora do ataque, mas nenhum deles foi capaz de dar pistas sobre os criminosos.
Até o momento, a única pista são as 132 cápsulas de fuzil recolhidas no local. O laudo deverá ser divulgado hoje.
O atentado à prefeitura ocorreu na madrugada de segunda-feira. Ninguém ficou ferido.



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