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outro lado
Secretaria diz oferecer cuidados alternativos
DA AGÊNCIA FOLHA
A Secretaria da Saúde de
São Paulo afirmou, em
resposta por e-mail, que
sempre ofereceu alternativas de tratamento para
os atuais internos da UES
(Unidade Experimental
de Saúde).
Segundo a pasta, nenhum dos juízes aceitou
porque não havia contenção nos locais indicados.
"Foi exaustivamente explicado ao Poder Judiciário a inexistência nesta
pasta da Saúde de um local
que propiciasse tratamento psiquiátrico em regime
de contenção."
A UES foi criada para
atendimento de determinações judiciais "pelas
quais esta secretaria foi
compelida a criar estabelecimento de saúde com
regime de contenção", disse a pasta.
A secretaria afirmou
que o tratamento psiquiátrico dos internos é feito
por profissionais do Hospital das Clínicas "de acordo com a necessidade de
cada interno, propiciando:
medicamentos, apoio psicológico, atividades laborais, atividades lúdicas". O
Nufor (Núcleo de Estudos
e Pesquisas em Psiquiatria
Forense e Psicologia Jurídica), do hospital, disse
que só um profissional do
núcleo atua na unidade.
Para a advogada Tânia
da Silva, do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito
de Família) -que reúne
magistrados, psicólogos e
assistentes sociais-, o juiz
pode determinar internação "dependendo do laudo
médico".
"A internação de um jovem em hospital psiquiátrico dependerá de laudo
que fale da sua incapacidade de atos da vida civil. A
interdição visa isso. A internação muitas vezes é
necessária", afirmou.
(CA)
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