São Paulo, segunda-feira, 27 de julho de 2009

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outro lado

Secretaria diz oferecer cuidados alternativos

DA AGÊNCIA FOLHA

A Secretaria da Saúde de São Paulo afirmou, em resposta por e-mail, que sempre ofereceu alternativas de tratamento para os atuais internos da UES (Unidade Experimental de Saúde).
Segundo a pasta, nenhum dos juízes aceitou porque não havia contenção nos locais indicados. "Foi exaustivamente explicado ao Poder Judiciário a inexistência nesta pasta da Saúde de um local que propiciasse tratamento psiquiátrico em regime de contenção."
A UES foi criada para atendimento de determinações judiciais "pelas quais esta secretaria foi compelida a criar estabelecimento de saúde com regime de contenção", disse a pasta.
A secretaria afirmou que o tratamento psiquiátrico dos internos é feito por profissionais do Hospital das Clínicas "de acordo com a necessidade de cada interno, propiciando: medicamentos, apoio psicológico, atividades laborais, atividades lúdicas". O Nufor (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica), do hospital, disse que só um profissional do núcleo atua na unidade.
Para a advogada Tânia da Silva, do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família) -que reúne magistrados, psicólogos e assistentes sociais-, o juiz pode determinar internação "dependendo do laudo médico".
"A internação de um jovem em hospital psiquiátrico dependerá de laudo que fale da sua incapacidade de atos da vida civil. A interdição visa isso. A internação muitas vezes é necessária", afirmou. (CA)


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