São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 2011

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Duplicação da Tamoios começa em março

1ª fase da obra na principal rota para o litoral norte foi ampliada de 21,3 km para 53 km e agora vai até a serra do Mar

Obra será feita no modelo de parceria público-privada, com participação majoritária do governo paulista

RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais de dois anos após lançar a duplicação da rodovia dos Tamoios, principal rota para o litoral norte, o governo paulista anunciou ontem um novo projeto de obras.
A primeira fase da duplicação, lançada com 21,3 km em novembro de 2008, foi ampliada para 53 km. O início das obras está marcado para março -dois meses após a proposta inicial-, com entrega prevista para novembro de 2013, disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
No projeto inicial, a duplicação iria até Paraibuna (124 km de SP). Agora, vai até o começo da serra do Mar. O objetivo, segundo Alckmin, é atender à demanda regional.
"O litoral norte terá um crescimento vertiginoso. Temos lá as mais belas praias do país. Além disso, a economia deve crescer com o pré-sal, a construção do que deve ser a maior unidade de tratamento de gás da América do Sul e a ampliação do porto de São Sebastião", disse.
A obra será realizada em dois lotes no modelo de PPP (parceria público-privada). A expectativa do governo é que, até novembro, o projeto já tenha licença ambiental prévia.
Ontem, Dersa e DER -empresas estaduais responsáveis pela malha rodoviária- firmaram convênio de R$ 780 milhões para as obras. Com desapropriações e compensações ambientais, o valor deve superar R$ 1 bilhão.
Segundo o presidente da Dersa, Laurence Lourenço, o valor está dentro dos R$ 4,5 bilhões previstos para investimento na região -67% superior à estimativa de R$ 2,7 bilhões divulgada em 2010.
A segunda fase da duplicação ainda não tem prazos. Embora menor que o primeiro, esse trecho de pouco mais de 20 km tem mais entraves ambientais e de engenharia.
Como a previsão de fim da primeira fase é novembro de 2013, a duplicação total pode não ocorrer na atual gestão.
Alvo de congestionamentos em períodos de pico, como férias e finais de semana, a Tamoios não tem, no entanto, fluxo continuo de carros. Por isso, diz o governo, a PPP terá participação majoritária de investimento público.
"Estamos fazendo esse modelo de PPP justamente para reduzir as praças de pedágio e os valores. Por isso tem investimento público e não será uma concessão", justificou Alckmin.
O total de praças e os valores não foram definidos.


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