São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2000


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PANORÂMICA
ARAÇATUBA
Estudante é indenizada em R$ 100 mil

A estudante de Araçatuba L.B., 29, que não quer ser identificada, recebeu uma indenização por danos morais de R¹ 100 mil porque seu nome foi incluído indevidamente no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). O valor foi pago na semana passada pela Thathi Sistema de Educação e Comunicação, de Araçatuba (532 km a noroeste de São Paulo). L. se matriculou no curso preparatório para o vestibular em 1990 e, depois de cinco meses, pediu cancelamento. Três anos depois, descobriu que estava no SPC porque estaria devendo três mensalidades. “Morri de vergonha quando o gerente do banco onde eu trabalhava disse que eu corria o risco de ser demitida”, conta. A indenização foi determinada pelo Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo.(DA AGÊNCIA FOLHA)

EDUCAÇÃO
Universidades recebem novos equipamentos
Começou a ser entregue na semana passada o primeiro lote de equipamentos comprados pelo Ministério da Educação para universidades federais e hospitais universitários, dentro do Programa de Modernização e Consolidação da Infra-estrutura Acadêmica das Instituições Federais de Ensino Superior. Ao todo, o MEC comprou US$ 230 milhões para equipar 47 hospitais e 52 universidades de todo o país. Esse valor deve chegar a US$ 300 milhões com novas licitações que serão feitas. O ministro Paulo Renato Souza (Educação) disse que é o maior investimento realizado para melhoria do ensino superior na história do país. Os novos equipamentos, segundo o ministro, vão melhorar a qualidade do ensino e possibilitar o aumento no número de vagas nas universidades.(DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)

UNIVERSIDADE
Aluno da rede pública tem vaga garantida

Uma sentença do juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara da Justiça Federal, obriga a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) a reservar 50% de suas vagas para alunos da rede pública de ensino. Se a determinação não for cumprida, a universidade terá de pagar multa de R$ 100 por vaga. A UFMT poderá apresentar recurso contra a decisão ao Tribunal Regional Federal, em Brasília. “Por se tratar de uma sentença de mérito, a cassação dela será praticamente impossível”, disse o juiz. “A Constituição garante oportunidades iguais a todos. Mas é evidente que o Estado não tem estrutura para proporcionar as mesmas condições a todos os alunos”, afirmou. A reportagem não conseguiu falar com o reitor da UFMT, Fernando Nogueira de Lima. (DA AGÊNCIA FOLHA)



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