São Paulo, quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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memória

Paraisópolis teve confronto em fevereiro

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 2 de fevereiro deste ano, moradores de Paraisópolis (zona sul de São Paulo) enfrentaram por cerca de seis horas policiais militares com paus, pedras e armas de fogo.
Os moradores protestavam contra a ação da Polícia Militar no local. Na época, um suposto traficante havia sido preso e outro fora morto durante uma operação.
Para conter a manifestação, a Polícia Militar recorreu a 230 homens, 72 carros e dois helicópteros. Três policiais e um morador foram feridos a tiros, e nove pessoas foram detidas.
Poucos dias depois, o governo José Serra (PSDB) anunciou um conjunto de medidas para a favela, que incluía 80 ações nas áreas de segurança, saúde, educação, cultura, esportes e assistência social.
Paraisópolis é a campeã em desemprego na cidade e fica na região menos escolarizada da capital, de acordo com o instituto de pesquisa Datafolha.
Ainda em fevereiro, dois jornalistas foram feitos reféns na favela, mas acabaram soltos logo depois.
Depois, no mês de julho, uma menina de oito meses e uma adolescente de 16 anos foram baleadas na favela. Elas foram atingidas durante uma troca de tiros entre policiais e um suspeito, de acordo com relato da PM.


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