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memória
Paraisópolis teve confronto em fevereiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2 de fevereiro deste
ano, moradores de Paraisópolis (zona sul de São Paulo)
enfrentaram por cerca de
seis horas policiais militares
com paus, pedras e armas de
fogo.
Os moradores protestavam contra a ação da Polícia
Militar no local. Na época,
um suposto traficante havia
sido preso e outro fora morto
durante uma operação.
Para conter a manifestação, a Polícia Militar recorreu a 230 homens, 72 carros
e dois helicópteros. Três policiais e um morador foram
feridos a tiros, e nove pessoas
foram detidas.
Poucos dias depois, o governo José Serra (PSDB)
anunciou um conjunto de
medidas para a favela, que
incluía 80 ações nas áreas de
segurança, saúde, educação,
cultura, esportes e assistência social.
Paraisópolis é a campeã
em desemprego na cidade e
fica na região menos escolarizada da capital, de acordo
com o instituto de pesquisa
Datafolha.
Ainda em fevereiro, dois
jornalistas foram feitos reféns na favela, mas acabaram
soltos logo depois.
Depois, no mês de julho,
uma menina de oito meses e
uma adolescente de 16 anos
foram baleadas na favela.
Elas foram atingidas durante
uma troca de tiros entre policiais e um suspeito, de acordo com relato da PM.
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