|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Trem da marginal é o mais vazio
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dos dois principais investimentos do Estado nos trens da
CPTM também repete, mas em
escala bem menor, a ociosidade
existente na linha 5 do Metrô.
A linha C (Osasco-Jurubatuba)
da CPTM, que beira a marginal
Pinheiros, recebeu US$ 259 milhões (R$ 740 milhões). Foram
construídas sete novas estações,
inauguradas entre 2000 e 2001.
Na época, ela transportava 65
mil passageiros por dia e, questionada sobre a concentração de investimentos nessa linha, a administração Covas dizia: essa demanda ainda subirá para 150 mil
até 2002, quando for inaugurada a
linha 5-lilás do Metrô.
O resultado hoje é que ela transporta 75 mil usuários por dia e,
embora não esteja vazia, é, disparada, a linha de trem da CPTM
menos utilizada do sistema, que
transporta 1,2 milhão. Em seguida vem a F, com 114 mil.
A explicação do Estado para essa situação é também a ausência
da linha 4, que fará integração
com ela na parada Pinheiros.
Deu certo
O investimento na rede sobre
trilhos que mais deu certo desde
1995, até superando as expectativas, foi no Expresso Leste (Luz-Guaianazes), que custou US$ 733
milhões e iniciou sua operação
em maio de 2000, com 8,1 km novos e quatro estações. A demanda
subiu mais de 50%. Esses trens
têm aprovação dos usuários semelhante à do Metrô.
O Estado também elenca entre
suas realizações a retomada de
duas obras: a extensão da linha 1-azul até o Tucuruvi, com 3,5 km; e
a da linha 2-verde até a Vila Madalena, com 2,2 km. Ambas foram inauguradas em 1998.
Texto Anterior: Transporte: Subutilizada, linha 5 do metrô dá prejuízo de R$ 2,8 mi por mês Próximo Texto: Outro lado: "Eu não chamo de erro. Foram dificuldades" Índice
|