São Paulo, sexta-feira, 27 de novembro de 2009

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EUA acusam brasileiro de estuprar garoto

Homem teria molestado um menino com menos de 14 anos no provador de uma loja de departamentos em Massachusetts

A versão da polícia é que o garoto estava no provador quando a mãe saiu para telefonar; será designado um defensor público no caso

JANAINA LAGE
DE NOVA YORK

O brasileiro Francisco Wellington Barros-Gomes, 26, foi acusado formalmente na última quarta-feira de molestar e estuprar um garoto com menos de 14 anos dentro de uma loja de departamentos em Sturbridge, Massachusetts.
Barros-Gomes trabalhava como caixa no departamento infantil da loja JC Penney. Ele vive nos EUA há 10 meses e estava em situação legal. Segundo o Departamento de Polícia de Sturbridge, policiais chegaram ao local por volta das 18h atendendo a um chamado referente a uma agressão dentro da loja. "Foi determinado que uma criança com menos de 14 anos foi molestada sexualmente no provador da loja de departamentos", disse a polícia.
A investigação indicou que Barros-Gomes teria sido o autor da agressão. Ele foi levado preso e acusado de ataque indecente, agressão e estupro.
O procurador Shayne Picard disse durante a acusação que, por volta das 17h, o acusado começou a conversar com o garoto. Enquanto a conversa continuava, o acusado entrou no provador com ele.
A versão veiculada até agora pela polícia e pelos jornais é que o garoto estava no provador quando a mãe decidiu sair para fazer uma ligação. Nesse momento, Barros-Gomes teria trazido mais peças de roupas para o menino e entrado no provador. O procurador disse que Barros-Gomes entrou na cabine supostamente para ajudar o menino a provar as roupas, mas que a partir daí teria começado a molestá-lo.
O procurador afirmou que o garoto disse acreditar ter sido tocado em partes íntimas e estuprado. O procurador pediu fiança de US$ 100 mil e alegou que, caso ele fosse solto, poderia fugir para o Brasil.
O juiz Neil Snider determinou que Barros-Gomes só poderá ser solto antes do julgamento mediante o pagamento de fiança no valor de US$ 25 mil. O advogado dele disse que o brasileiro não tem antecedentes criminais e não tem condições de pagar. O juiz determinou ainda que seja designado um defensor público para o brasileiro.


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