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FOCO
Cada vez mais cheios, aeroportos de SP têm problemas de refrigeração
VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Aqui já teve gente que
desmaiou com o calor", diz a
funcionária do restaurante
Frontier Bier, no saguão do
aeroporto de Congonhas, na
zona sul de São Paulo, enquanto clientes pediam água
para se refrescar.
Ontem à tarde, a sensação
no terminal de passageiros
era de abafamento, situação
que se repete com mais frequência à medida que cresce
o movimento dos aeroportos.
O aumento de viajantes
deve ser de 20% entre o período de festas de 2009 e
2010, segundo projeção da
Associação Brasileira de
Agências de Viagem.
Nos maiores aeroportos
paulistas, as melhorias na refrigeração não acompanham
a temperatura.
Tanto Congonhas quanto
Cumbica, o aeroporto internacional de Guarulhos, têm
problemas no sistema de ar-condicionado.
No primeiro, falta ar fresco
no saguão e na área de desembarque. A Infraero (estatal que administra os aeroportos) diz que a instalação
"de um sistema de ar-condicionado está inserida no projeto de reforma e adequação
do prédio central".
No segundo, a refrigeração
chega às áreas de circulação
comum, mas é ruim em lojas
distantes do sistema central.
Ainda assim, a Infraero diz
que Cumbica possui "unidades resfriadoras modernas
dimensionadas para atender
aos terminais de passageiros
1 e 2 e demais setores do complexo aeroportuário".
E que, quando há reclamações, a averiguação por medição técnica do ambiente
constata que não há problemas de temperatura.
O funcionário de uma loja
de material fotográfico, bastante quente na tarde de
quinta-feira, diz que não enxerga essa situação de normalidade. A temperatura ali,
relata, não costuma cair
abaixo de 28C.
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