LÉO GERCHMANN
da Agência Folha

A prefeita de Florianópolis, Angela Amin, está marcando sua administração por um investimento de relevância social e, ao mesmo tempo, com visibilidade como obra de governo: a construção de habitações populares.
Seu índice de aprovação subiu 13 pontos percentuais. De 60% em junho, passou para 73% nosconceitos bom e ótimo. Nada menos que 1 em cada 4 moradores dá nota dez para sua gestão.
Qualquer integrante do governo, ao ser indagado sobre o motivo de tanta popularidade, a atribui ao setor habitacional. Também são citados as melhorias realizadas na infra-estrutura urbana.
Na área de moradia, foram entregues à população da periferia 417 unidades habitacionais, dentro de um conjunto 1.111 unidades a serem concluídas até o final de 2000. Na infra-estrutura urbana, houve 394 quilômetros de asfaltamento, pavimentação de 123 ruas com lajotas e 74 obras de drenagem pluvial em vias públicas.
São, portanto, iniciativas que aparecem para quem circula pela cidade e denotam preocupação social. O eleitor vê as realizações e estima o seu alcance.
Todas essas obras são reconhecidas pela oposição, mas há críticas. De acordo com vereadores do PT, elas só foram realizadas em locais com grande visibilidade, mostrando que a prioridade é o marketing da prefeita.
Em locais isolados da periferia, onde só chegam as pessoas que neles moram, há esgoto a céu aberto e sérios problemas de moradia sem resposta.
Os governistas rebatem dizendo que há também medidas de pouca visualização, mas efetivas. Entre elas, estão as ações na área da saúde que levaram à redução de 21,6 mortes a cada mil nascimentos no início do mandato para 11,2 por mil agora.


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