São Paulo, Segunda-feira, 27 de Dezembro de 1999


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Pedagogia não deve ser afetada

da Reportagem Local

Quem tem filhos matriculados em escolas que estão se programando para terceirizar o ensino de inglês deve verificar de que modo a presença de uma outra instituição no colégio irá interferir na sua linha pedagógica.
Essa é a recomendação da professora da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) Sonia Vanzella Castellar.
Segundo ela, a escola de idiomas tem de adotar os padrões estabelecidos pelo colégio antes da terceirização. Também não pode impor horários que prejudiquem o cumprimento do currículo.
"Os professores devem participar das reuniões mesmo que não sejam funcionários do colégio."
Para Castellar, por mais que a terceirização venha pôr fim às suas despesas com o curso extra de idiomas, a escolha do colégio do filho não se limitou ao fato de a escola agregar o serviço.
Luiz Felipe Vanzella, 15, estuda no Colégio Logus, em São Paulo, que durante este ano terceirizou o ensino de inglês.
A diretora do Logus, Anny de Paula Cestari, disse que optou por uma escola próxima ao colégio para facilitar a integração entre os professores das duas instituições.
Mas a preocupação da diretora em manter a rotina escolar não evitou que os alunos do Logus tenham de assistir às aulas de inglês fora do colégio, na escola localizada a duas quadras de distância. "Com aumento da carga horária do curso, ficamos sem espaço para todos", diz Anny. (ASS)



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