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Pastor indicou mãe
disposta a doar bebê
da Agência Folha, em Curitiba
Foi por um pastor da igreja
evangélica que a professora primária Tereza N.R. soube que uma
jovem grávida estaria disposta a
doar a criança logo após o parto.
A professora havia interrompido duas gestações por problemas
de saúde. À época, Tereza já estava com 35 anos. A professora mobilizou amigos e parentes para
manter contatos com a grávida.
Sem tentar, ela já tinha desistido
da adoção legal. "Casais que passaram pela experiência disseram
que existe muito burocracia. Eles
exigem uma boa estrutura financeira e requisitos que meu marido
e eu não preencheríamos", disse.
E.N.R.F. foi apanhada no hospital, no Paraná, com 48 horas de vida, por uma amiga da professora.
"Eu nunca vi a mãe da criança e
não quero conhecê-la. Acho melhor assim", afirmou Tereza. Ela
vive insegura, pensando na possibilidade de a mãe biológica se arrepender e denunciá-la à Justiça.
A professora também evita falar
com a garota sobre o passado dela, embora E.N.R.F., hoje com 7
anos, saiba que foi adotada.
A professora acredita que a adoção da garota aconteceu por um
milagre. "Pedi a Deus que me desse uma criança. O pedido foi atendido", afirmou.
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