São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 2002 |
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ACIDENTE A queda da aeronave aconteceu na manhã de ontem, perto do aeroporto de Curitiba; cinco correm risco de morte Avião da FAB cai no Paraná e 3 morrem
MARI TORTATO DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA Um avião Bandeirante da FAB (Força Aérea Brasileira), com 16 pessoas a bordo, caiu no final da manhã de ontem numa área próxima ao aeroporto de Curitiba (PR), em São José dos Pinhais. Três ocupantes morreram. Até a conclusão desta edição, cinco pessoas ainda corriam risco de morte. Dois menores que estavam no vôo eram considerados fora de perigo pelos médicos. Lucas Gutierrez Correa, 13, e Haislana Batista Lima, 9, viajavam com os pais, militares. A passageira Cláudia Stavonelly, 28, morreu no momento da queda, por volta das 11h20. O co-piloto Toni Gonzaga de Brito, 30, morreu quatro horas depois, no hospital. No começo da noite, morreu uma mulher. Seu nome não foi divulgado. O modelo C-95 fabricado pela Embraer, com capacidade para 18 passageiros, decolou do Campo de Marte, em São Paulo, às 10h de ontem. O destino final era a base aérea de Canoas (RS), segundo a assessoria de comunicação social da Aeronáutica, em Brasília. Cerca de uma hora e 20 minutos depois, caía no terreno baldio a 200 metros da pista de contorno da BR-277 e a 6 km do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. A queda pode ter sido provocada por falha nos motores, segundo dois sobreviventes. No Bandeirante viajavam nove militares da Aeronáutica -entre eles os três tripulantes- e sete civis, segundo a lista divulgada pela Aeronáutica. A maioria dos passageiros, incluindo militares com famílias, desembarcaria em Florianópolis (SC). A informação foi confirmada pelo 1º sargento Maurício Guimarães de Carvalho, um dos sobreviventes. Carvalho contou que o comandante da aeronave, capitão Gláucio Otaviano Guerra, tentou um pouso forçado depois de a turbina esquerda parar de funcionar. "Quando chegou perto da área escolhida, o segundo motor pifou depois de uns estalos. Praticamente caímos", contou ele. Texto Anterior: Vigilância: Câmeras vigiam as ruas de Praia Grande Próximo Texto: No regime militar, modelo marcou início da Embraer Índice |
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