São Paulo, quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

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Sem falar após cirurgia, paciente esperou inutilmente por médico

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Operado de um tumor na garganta na semana passada, Claudiomir de Souza foi ao Hospital das Clínicas ontem para seu primeiro retorno após a cirurgia.
Ele está com uma traqueostomia (abertura de um orifício na traquéia e colocação de uma cânula para a passagem de ar) e ainda não pode falar, por isso levou junto a sobrinha Selma Alexandra de Souza, 37, para ajudá-lo na consulta.
Claudiomir chegou por volta das 11h30 e ficou sentado numa escadaria em frente ao prédio do ambulatório com o seu filho, enquanto a sobrinha tentava resolver a sua situação.
Selma acha que o tio está melhor, recuperando-se bem da cirurgia. No entanto, gostaria que ele fosse atendido por um médico. "A gente fica um pouco com medo. Queria que ele passasse no médico para ver se está tudo bem", disse ela.
A sobrinha tentou manter a consulta marcada para ontem, mas não conseguiu. Depois de cerca de meia hora, sem conseguir ser atendido, mas com a consulta reagendada para quarta-feira, Claudiomir foi embora com os dois parentes.
As remarcações estavam sendo feitas conforme a ordem de chegada dos pacientes e a gravidade de seus problemas.


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