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Sem falar após cirurgia, paciente esperou inutilmente por médico
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Operado de um tumor na
garganta na semana passada,
Claudiomir de Souza foi ao
Hospital das Clínicas ontem
para seu primeiro retorno após
a cirurgia.
Ele está com uma traqueostomia (abertura de um orifício
na traquéia e colocação de uma
cânula para a passagem de ar) e
ainda não pode falar, por isso
levou junto a sobrinha Selma
Alexandra de Souza, 37, para
ajudá-lo na consulta.
Claudiomir chegou por volta
das 11h30 e ficou sentado numa
escadaria em frente ao prédio
do ambulatório com o seu filho,
enquanto a sobrinha tentava
resolver a sua situação.
Selma acha que o tio está melhor, recuperando-se bem da
cirurgia. No entanto, gostaria
que ele fosse atendido por um
médico. "A gente fica um pouco
com medo. Queria que ele passasse no médico para ver se está
tudo bem", disse ela.
A sobrinha tentou manter a
consulta marcada para ontem,
mas não conseguiu. Depois de
cerca de meia hora, sem conseguir ser atendido, mas com a
consulta reagendada para
quarta-feira, Claudiomir foi
embora com os dois parentes.
As remarcações estavam sendo feitas conforme a ordem de
chegada dos pacientes e a gravidade de seus problemas.
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