São Paulo, segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Problema em siderúrgica cobre casas com pó no Rio

Partículas não são tóxicas, diz governo

DENISE MENCHEN
DO RIO

Um novo problema na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) fez com que uma grande quantidade de material particulado fosse emitido no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, ontem. O pó cobriu ruas e casas.
As emissões não são tóxicas, mas podem causar incômodos, segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos. Ela prometeu punir a empresa com multa.
Em agosto, a CSA já tinha sido multada em R$ 1,8 milhão por emitir material particulado na atmosfera. Moradores tiveram problemas respiratórios e dermatológicos.
Na ocasião, a CSA tinha colocado em operação o primeiro de seus dois altos-fornos. Como a aciaria (unidade que processa o ferro-gusa que sai dos fornos) ainda não estava funcionando, o material foi direcionado para outra máquina que não conseguiu absorver a produção.
Parte do ferro-gusa foi vertida em poços de emergência, o que gerou as emissões.
Segundo Marilene Ramos, o problema ocorrido ontem foi semelhante. Com os dois altos-fornos já em funcionamento, a siderúrgica teve um problema no guindaste da aciaria, o que impediu sua utilização. O ferro-gusa, então, teve que ser despejado no poço de emergência.
A secretária disse que buscará formas para que as famílias sejam indenizadas.


Texto Anterior: Rio vai aumentar salário se PM matar menos em confronto
Próximo Texto: Aeroviários vão discutir oferta de 8% das aéreas
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.