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Problema em siderúrgica cobre casas com pó no Rio
Partículas não são tóxicas, diz governo
DENISE MENCHEN
DO RIO
Um novo problema na CSA
(Companhia Siderúrgica do
Atlântico) fez com que uma
grande quantidade de material particulado fosse emitido
no bairro de Santa Cruz, na
zona oeste do Rio, ontem. O
pó cobriu ruas e casas.
As emissões não são tóxicas, mas podem causar incômodos, segundo a secretária
estadual do Ambiente, Marilene Ramos. Ela prometeu
punir a empresa com multa.
Em agosto, a CSA já tinha
sido multada em R$ 1,8 milhão por emitir material particulado na atmosfera. Moradores tiveram problemas respiratórios e dermatológicos.
Na ocasião, a CSA tinha
colocado em operação o primeiro de seus dois altos-fornos. Como a aciaria (unidade
que processa o ferro-gusa
que sai dos fornos) ainda não
estava funcionando, o material foi direcionado para outra máquina que não conseguiu absorver a produção.
Parte do ferro-gusa foi vertida em poços de emergência, o que gerou as emissões.
Segundo Marilene Ramos,
o problema ocorrido ontem
foi semelhante. Com os dois
altos-fornos já em funcionamento, a siderúrgica teve um
problema no guindaste da
aciaria, o que impediu sua
utilização. O ferro-gusa, então, teve que ser despejado
no poço de emergência.
A secretária disse que buscará formas para que as famílias sejam indenizadas.
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